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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Indicadores de qualidade de Sites Educativos

Para Ana Amélia Amorim Carvalho (cf. pp. 18-25) existem nove dimensões que devem estar patentes na análise do «website educativo» e que são indicadores da sua qualidade:

1 – Identidade – em que se integra a) o nome do site, b) o propósito ou finalidade do site, c) a autoridade, e d) a data de criação e a última actualização. Segundo a autora, “estes dados devem constar, preferencialmente, na página inicial do site”.

2 – Usabilidade – em que se deve ter presente a) a estrutura do site, b) a navegação e orientação no site, c) a interface. O «website educativo» deve cumprir a facilidade em usar e aprender a usar, para assim se tornar intuitivo para o aluno.

3 – Rapidez de acesso – em que se deve atender também ao facto das hiperligações estarem todas activas, para se facilitar o rápido acesso a alguma informação.

4 – Nível de interactividade – um bom «website educativo» deve motivar, desafiar, envolver os alunos para que se sintam motivados a explorar o site e a aprender com eficácia. Por isso é fundamental a interactividade (com por exemplo: preenchimento de formulários, feedback, ou mesmo colaborar online).

5 – Informação – em que se abarca a) a temática e adequação às orientações curriculares, b) a abordagem feita ao assunto, c) a correcção do texto (escrito ou oral), d) as referências bibliográficas, e) a data e actualidade, f) o autor.

6 – Actividades – no «website educativo» é essencial a presença de actividades para envolverem os alunos na aprendizagem. Face a uma possível desorientação na web, temos as «actividades» que indicam um caminho e que fomentam “aprendizagem individual e colaborativa, incentivando o desenvolvimento de competências e motivando para a procura de informação”. As actividades podem ser: pesquisas orientadas, jogos, ou exercícios com correcção automática.

7 – Edição colaborativa online – em que os alunos (e professores) colaboram na realização de um mesmo trabalho ou projecto.

8 – Espaço de partilha – em que se disponibiliza os trabalhos realizados por alunos e professores. Pode ser muito estimulante para os alunos, uma vez que se esmeram na realização de um bom trabalho para partilharem com a comunidade.

9 – Comunicação – em que o «website educativo» seja um espaço em que os alunos, professores e encarregados de educação possam intervir. Pode ser importante para tirar dúvidas ou abrir um espaço de discussão de um tema. Pode-se utilizar o correio electrónico, fórum, chat, etc.


Referência bibliográfica:
Carvalho, A. A. (2005). Indicadores de Qualidade de Sites Educativos. Cadernos SACAUSEF – Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação: Avaliação de locais virtuais de conteúdos educativos, Número 2, Ministério da Educação, 55-78. http://hdl.handle.net/1822/5922


Outro link: 

sábado, 17 de junho de 2017

A Lua

Por Iagor Souza


     A Lua, curta metragem cativante criado pelas mentes brilhantes da Pixar e dirigida por Enrico Casarosa, foi lançada nos cinemas juntamente com valente. Com as vozes de Krista Sheffler, como o garoto, Tony Fucile como o pai e Phil Sheridan como o avô, o projeto foi um sucesso e concorreu ao Oscar e Anny Awards no ano de 2012. 

    Conta a história de um menino que ajuda dois homens em um trabalho bastante peculiar, dentro de um barquinho de madeira, eles vão mar a dentro e esperam a lua chegar. Sobem até ela por uma escada e começam a varrer as estrelas que caem por lá.
     
     O curta é simples e encantador demostrando um trabalho que é passado de geração em geração e o conflito entre duas gerações de como passar seus conhecimentos para o jovem garoto, ao final o garoto e quem da uma lição para os dois adultos.
     esse curta traz uma massagem sobre a passagem de conhecimento de uma geração para a outra e sobre o trabalho em grupo.
    

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Educação a Distância: paradoxos, paradigmas e teorias educativas.

Fonte da imagem: https://goo.gl/0nI2IB

O advento da tecnologia trouxe à tona a era da informação. Através dos modernos aparelhos de comunicação e a conexão à rede mundial de computadores, todo e qualquer usuário tem a possibilidade de acessar informações dos mais diversos assuntos. Tal aspecto caracteriza o perfil democrático dessa "era da informação", contudo, no âmbito escolar, por conta de fatores como a capacitação docente e políticas de incentivo ao uso da tecnologia em sala, se revela um paradoxo que remete a uma repetição do tradicionalismo travestido de moderno, onde as práticas educativas se apropriam de recursos tecnológicos sem a preocupação de oferecer aos alunos aspectos como autonomia e coletivismos. A configuração de um novo espaço que evidencie a cibercultura em conflito com a escolarização formal reforça a quebra dos paradigmas vigentes, contribuindo para a construção de ações educativas emancipadores, que promovam a transforação social, numa perspectiva libertadora e participativa.

De acordo com os debates promovidos em sala de aula e seus estudos acerca da tecnologia na educação, discorra sobre "Educação a Distância: paradoxos, paradigmas e teorias educativas".

Sugestão de leitura:
SABBATINI. Fronteiras teórico-pedagógicas da educação a distância (EaD): entre paradoxos, paradigmas e novas teorias educativas. disponível em: https://goo.gl/zDE4Gn Acessado em: 14 de junho de 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

O papel da Coordenação Pedagógica

A função de Coordenação Pedagógica surgiu no Brasil na década de 20 com o objetivo de equilibrar, hierarquizar propostas e competências pedagógicas. Segundo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), espera-se que o coordenador possua certa autonomia para organizar o trabalho pedagógico, procurando garantir no interior da escola uma gestão participativa e democrática. Entretanto, o que prevalece em algumas instituições de ensino são as dificuldades de se implantar uma gestão colaborativa, participativa e democrática. A Coordenação Pedagógica tem fundamental relevância no que se refere à formação dos professores, através de ações continuadas, bem como, orientações advindas da observação da prática pedagógica.

O coordenador pedagógico deve mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola para levar os alunos ao aprendizado. Freire (1982) defende essa ideia ao descrever que o coordenador pedagógico é, primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao caráter pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola. Ele leva os professores a ressignificarem suas práticas, resgatando a autonomia docente sem, se desconsiderar a importância do trabalho coletivo.

fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbe2DJ7tdVEi_cy_0OB6sBk8IM4bb1xdGh45MfHvDgWiGzt07DnGwKl8p7our7lHui7wH15Y5aG_n-_ruvgEFmisPaCyHitirnNp6tiLlg0s_6s3dcYvfa0DK4NcXEzhPa7nkupCoYb4Gu/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg
Discorra sobre a o papel da Coordenação Pedagógica, argumentando perspectivas e realidades de acordo com seus estudos e suas observações das práticas reais no cotidiano de instituições de ensino.


Recomendação de leitura:
OLIVEIRA, GUIMARÃES. O papel do coordenador pedagógico no cotidiano escolar. disponível em: http://www.faculdadefar.edu.br/arquivos/revista-publicacao/files-19-0.pdf acessado em: 12 de junho de 2017





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