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quarta-feira, 19 de abril de 2017

A utilização do Moodle


O moodle é utilizado na aprendizagem de ambiente virtual, com gerenciamento para criação de curso online. O aplicativo reúne de forma colaborativa programadores, designers, administradores, professores, e usuários do mundo inteiro. Não é somente utilizado no ambiente de suporte á educação a distância, mas também, como apoio a cursos presencias, formação de grupo de estudo, e treinamento de professores.


Pontos positivos:
Moodle é software livre e gratuito.
Pode ser baixado e usado em qualquer parte do mundo.
Suporta vários tipos de bases de dados.

Pontos negativos:
Não é um ambiente educacional brasileiro.
Não há grupos em EAD dedicados a pesquisa e desenvolvimento no moodle no país.
Ainda não há artigos acadêmicos relevantes.
Não permite alteração da estrutura do curso depois da publicação.

Componentes: Olga, Orlaneide, Maria Jacqueline, Josefa Larissa, Erica, Elizângela, Maria Luciana, Mirele, Tânia, Maria Joezila, Elly e Amanda. 

AVA: O que é ? Para que serve?

Fonte: https://goo.gl/XR4Dwx

AVA- Ambiente Virtual de Aprendizagem
O que é ? Para que serve? Para saber mais sobre as características, pontos positivos e negativos continue lendo...
São sistemas de software sobre metodologia pedagógica desenvolvidos para auxiliar na promoção de ensino e aprendizagem virtual ou semi-presencial. De modo simples, é um conjunto de elementos tecnológicos disponíveis na internet. É um local onde são disponibilizadas ferramentas que permitem o acesso a um curso ou disciplina.

Algumas características do AVA
•o acesso é feito através de login;
• Os usuários não cadastrados têm acesso restrito ao ambiente virtual;
• Os cursos são separados em “sala virtuais” e o acesso é restrito por código, senha ou inscrição;   
 • Oferece uma grande variedade de ferramentas de comunicação e interação (chat, fórum de discussão, correio eletrônico e portfólio).

Avaliando o AVA
Um dos pontos positivos é que eles facilitam o gerenciamento de cursos educacionais para seus estudantes, ajudando professores e aprendizes com a administração do curso. Além disso, permitem o monitoramento por parte do professor e estudantes do processo de aprendizado. Atuam como ferramentas para a educação a distância complementando o conteúdo dado em sala de aula. Possibilitam o acesso  a cursos superiores para aqueles que por diversos motivos não optaram pelo ensino presencial. Por outro lado, apesar de promover e estimular a interação entre professor-alunos e aluno-aluno nos cursos ou disciplinas Ead, isso nem sempre acontece. Muitos professores não se dispõem ou reservam um tempo específico para tirar dúvidas dos alunos; muitas vezes o aluno só entra no AVA para postar a resposta de alguma atividade e nem utiliza o fórum de discussão.




Aline Fonseca
Anaceli Santos
Elle dos Santos
Iagor Souza
Isabel Maria
Maria Lucielma
Ronne Santos
Tainara Ribeiro


Referências

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (MEC).  O que são Ambientes Virtuais? Disponíveis em: < https://goo.gl/2QNjLa> Acesso em: 19 de abril de 2017.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.  O Ambiente Virtual de Aprendizagem. Disponível em: < https://goo.gl/5oZGFu> Acesso em: 19 de abril de 2017.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Professor Também Precisa ser Plugado

Por Luciana Allan
Fonte: http://exame.abril.com.br/blog/crescer-em-rede/professor-tambem-precisa-ser-plugado/

fonte: http://tecnologia.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/debate-tecnologia-e-educacao-3/Tecnologia-e-Educa%C3%A7%C3%A3o-5.jpg
Alunos dos curso de Pedagogia da FISE
 

O latim professore quer dizer pessoa que professa, que declara, que manifesta algum saber. Já aluno tem procedência no verbo latino alere, referente a alimentar, nutrir, sustentar; ele é um ‘afilhado’ do professor.

Com a incessante adoção nas escolas de arsenais tecnológicos que vêm rapidamente transmutando modelos pedagógicos seculares, vestir a beca de professor se tornou tão desafiador para os que resistem às inevitáveis mudanças quanto empolgante para os defensores da urgência de levar a educação ao encontro das demandas do Século XXI.

O próprio significado da palavra professor já não faz completo sentido, cabendo melhor, acredito, a designação educador, com origem no latim educator – quem alimenta, orienta, prepara, e que também carrega na sua formação o verbo ducare, cujo significado é ‘conduzir para fora’.

Na medida em que surgem novas arquiteturas na construção de salas de aula, demolindo paredes e abrindo janelas para um mundo conectado, mestres e pupilos passam a estabelecer uma nova relação baseada não na transmissão unilateral do saber, mas no compartilhamento de informações e na construção coletiva do conhecimento.

Neste novo cenário, a formação dos docentes clama por um novo olhar em que não adianta apenas ser didático e saber ensinar o currículo específico. Apoiar o desenvolvimento dos estudantes da geração de nativos digitais implica, entre muitos desafios, em conhecer e orientar a como utilizar uma infinidade de recursos digitais que farão parte do futuro cotidiano profissional.

Em geral, a maior reivindicação de pais e dos próprios alunos é para que se façam mais investimentos na modernização das instalações, disponibilizando Internet em alta velocidade, computadores, tablets, softwares e tudo que acreditam ser essencial para uma escola estar devidamente equipada para formar as novas e futuras gerações.

É claro que este é o primeiro passo para começar a transformação. Porém, provavelmente irá se decepcionar quem acreditar que simplesmente instalar nas dependências escolares o que há de mais atual em tecnologia será suficiente para promover uma revolução no ensino.

Mesmo em países onde as tecnologias digitais já estão incorporadas no cotidiano escolar, fica claro que também é fundamental preparar os professores para atuar nesta nova realidade. Nos Estados Unidos, o último National Education Technology Plan revelou que os programas de desenvolvimento de professores ainda estão falhando em treiná-los para usar as ferramentas tecnológicas de forma efetiva.

Apesar de enfatizar a importância de reduzir as ‘diferenças digitais’ entre alunos que têm acesso as novas tecnologias daqueles que não têm, disponibilizando acesso a Internet e equipamentos, o relatório reforça que a prioridade é preparar os docentes para que saibam utilizar os novos recursos como ferramentas pedagógicas eficazes para melhorar o aprendizado.

Mesmo estando ainda muitos passos atrás de países mais desenvolvidos, principalmente pela falta de infraestrutura, nossos professores são favoráveis ao uso das tecnologias digitais na educação. Uma pesquisa recentemente divulgada pela Fundação Lemann indicou que 92% dos docentes brasileiros veem com bons olhos o emprego de materiais didáticos digitais de qualidade e consideram positivo receber formação profissional para aplicá-los em estratégias de ensino e aprendizagem.

A pesquisa TIC Educação 2014, realizada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), também mostrou que somente 37% dos professores de escolas públicas do País, formados no Ensino Superior, tiveram disciplinas ou receberam alguma capacitação de como fazer uso pedagógico das tecnologias, sendo que 67% deles aprenderam a utilizar por conta própria e 57% se matriculando em algum curso.

Um dado positivo da mesma pesquisa é que 96% dos professores já usam tecnologia e recursos obtidos na Internet para preparar suas aulas e atividades, porém apenas 28% deles compartilham estes conteúdos.

O maior desafio não é simplesmente incluir as tecnologias digitais na educação, mas manter-se atualizado com o surgimento todos os dias de novas ferramentas, aplicativos, hardwares e softwares que irão colocar – e já estão colocando – uma pá de cal definitiva no modelo giz, lousa, livros, carteiras enfileiradas e, principalmente, em professores despejando roboticamente conteúdos pré-moldados que os alunos jamais irão empregar e nem mesmo se lembrar na vida profissional.

Não há como negar que nossas escolas precisam muito mais que computadores e banda larga, assim como não há como ignorar o impacto que que elas continuarão trazendo ao processo educacional. Deixar de investir na formação de docentes para que estejam aptos a lecionar utilizando novos recursos pedagógicos certamente não é a decisão mais inteligente. Professor também precisa ser plugado ou será reprovado na Educação 3.0!

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