O diretor é
o gestor escolar por excelência, aquele que lidera, gerencia e articula o
trabalho de professores e funcionários em função de uma meta: a aprendizagem de
todos os alunos. É ele quem responde legal e judicialmente pela escola e
pedagogicamente por seus resultados - essa última atribuição, a mais
importante, é às vezes esquecida.
Para que o trabalho do diretor seja feita de forma eficiente é preciso
da colaboraçao dos coordenadores e supervisores, uma vez que cada um desempenha
um papel diferenciado e importante, agregando conhecimentos e desenvolvendo uma gestão escolar eficaz.
O foco do trio gestor tem sido a formação: o supervisor cuida dos
coordenadores e diretores, que, por sua vez, formam os professores (veja infográfico abaixo).
O diretor pode - e deve -- participar dos horários de trabalho pedagógico
coletivo (HTPC), mas seu principal papel é garantir que a formação ocorra,
reservando espaços e horários e providenciando materiais. O coordenador é o
responsável pelas ações pedagógicas e tem a função de relatá-las ao diretor,
explicando as que deram bons resultados e indicando o que precisa ser
melhorado. Os resultados são discutidos e levados ao supervisor, que ajuda a
pensar estratégias para superar os problemas.
É preciso ressaltar que muitas redes ainda não têm uma estrutura que
permita a integração do trio gestor. Noutras, mesmo com a existência das
funções, não há uma cultura de colaboração. "Muitas vezes, existe um
embate entre os profissionais e o trabalho simplesmente não sai: o diretor acha
que o supervisor não sabe o que ocorre dentro da escola e rejeita orientação,
mas, ao mesmo tempo, demanda providências da Secretaria para fazer uma boa
gestão", conta Helenice Maria Sbrogio Muramoto, professora da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro e doutora pela Universidade de São Paulo com a
tese Ressignificando a
Supervisão Escolar.
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