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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ontem foi de cultura bebê... entre ratos e índios eu sorri.



Sair de casa não é tarefa fácil e corriqueira para o Sr. Wecsley, mas, motivado pela animação da pequena Mariah e pela companhia sempre bacana da irmã que me adotou, saí de casa para visitar algumas exposições artísticas.

Primeira parada foi no mirante da ‘13 de Julho’, onde apreciamos o resultado do labor e pesquisa de Madhu (Maria do Carmo Ferreira) com o projeto “Fascinantes Grafismos: incursão peculiar”. Estamparia em tecido, escultura, mobiliário e telas com pinturas e aplicação de outros matérias estavam expostas revelando a riqueza gráfica da cultura indígena. Logo na entrada, a simplicidade e vibração cromática de um conjunto de peças me chamou a atenção. Eram caixas de fósforos grandes, pintadas com grafismos indígenas onde os visitantes podiam interagir brincando e compondo imagens. Os mocinhos que estavam apresentando as exposições eram muito atenciosos e nos receberam com educação e sorrisos.










A segunda parada foi num lugar mais pomposo, e inversamente proporcional no acolhimento, o Centro Cultural de Aracaju. Ao adentrarmos fomos direcionados a seguir com um grupo que já estava fazendo a visita ao local, fomos ao segundo andar, ou seja, começamos da metade para o final. Vimos as fascinantes pinturas de Tintiliano e um monte de salas vazias onde supostamente acontecem oficinas... depois chegamos numa sala climatizada e ampla com o acervo do grupo de teatro de bonecos Mamulengo do Cheiroso, visitamos a biblioteca Mário Cabral e fomos conduzidos a descer. Até então a moça que estava nos guindo mostrava—se gentil, mas ao descermos, nos deparamos com outro grupo de visitantes que estavam iniciando o processo e nos juntamos para podermos apreciar o que faltava... bastou eu me distanciar um pouco do grupo e a mocinha que estava como guia me olhou com uma “cara de fedor”, falando num tom desagradável, alto o suficiente para me deixar constrangido: Senhor, as visitas só acompanhando, não pode ficar zanzando no prédio não. Sair de casa para ser chamado de moleque zanzador por uma criatura claramente insatisfeita com o que estava fazendo sinceramente não está na minha lista de coisas legais. Saí do local e fui sentar num banco da praça.











Curtam a página de Tintiliano, excepcional artista. cliquem aqui,

Enfim, terminamos o passeio arejando a cabeça sentadinhos no banco da praça e sendo surpreendidos por um rato enorme cruzando o local. Uma senhorinha aos gritos ao ver o gabiru, um menininho rodando na praça com um avião, Mariah a comer maçã perto de mim, Clésia achando tudo ótimo e a avó do gurizinho sem entender a gritaria da senhorinha.

E eu? Achando tudo simplesmente engraçado....




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